Inês Pedrosa nasceu em 1962, acidentalmente, em Coimbra, mas é tomarense. Licenciada em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa, prepara agora a sua tese de Doutoramento em Línguas, Literaturas e Culturas, na mesma universidade. Trabalhou em diversos jornais e revistas, na rádio e na televisão, tendo recebido vários prémios de jornalismo. Escritora residente na Universidade da Califórnia em Berkeley em Março-Abril de 2005 e, em Abril-Maio de 2007, na Ledig House International Writers Residency, no estado de Nova Iorque. Dirigiu a Casa Fernando Pessoa, em Lisboa (2008-2014). Tem-se dedicado também à criação e curadoria de festivais culturais e exposições. Desenvolveu intensa acção cívica em prol das leis da interrupção voluntária da gravidez, da paridade entre pais e mães e do casamento homossexual. Ainda no âmbito do voluntariado cívico, integrou a Comissão de Projectos para a Comemoração do Centenário da República (Setembro de 2005-Julho de 2006) e foi mandatária por Lisboa e porta-voz da campanha presidencial de Manuel Alegre, em 2006.
Participa nos programas semanais O Último Apaga a Luz (RTP3) e A Páginas Tantas (Antena 1). É autora e realizadora do programa semanal Um Homem, Uma Mulher (Antena 1).
É tradutora de Milan Kundera, Maylis de Kerangal, Kamel Daoud, Joumana Haddad e George Sand, entre outros. Em 2017, lançou, com Gilson Lopes, a Sibila Publicações.
Tem uma vasta obra de ficção, crónica e dramaturgia, na qual se destacam os romances Nas Tuas Mãos (Prémio Máxima de Literatura), Fazes-me Falta (200 mil exemplares vendidos), A Eternidade e o Desejo (finalista dos Prémios Portugal Telecom e Correntes de Escrita) e Os Íntimos (Prémio Máxima de Literatura). Escreveu para teatro as seguintes peças: Doze Mulheres e Uma Cadela (2005, teatro da Trindade, encenação de São José Lapa), Socorro, estou grávida! (em co-autoria com Patrícia Reis, encenação de Celso Cleto, 2006), Carta com Resposta (interpretação Ângela Pinto, encenação de Hélder Gamboa, interpretação de Ângela Pinto e Hélder Gamboa, 2012) e Todos os Casados do Mundo São Mal Casados, dramaturgia de textos de Ovídio e Pessoa, (encenação e interpretação de Diogo Dória, 2008). Em 2016 foi galardoada com a Medalha de Honra do Município de Tomar.
Livros seus estão publicados nos Estados Unidos da América, na Alemanha, no Brasil, na Croácia, em Espanha e em Itália.