CASA ABYSMO – ESPAÇO Ó

Horário
2ªF, 3ªF e 4ªF > 15h às 20h
5ªf, 6ªF e sábado > 10h às 21
D
omingo > 10 às 19h

Livraria – Edições Abysmo e Arranha-céus 
Exposição – Mantraste: “uma espécie de livro”
Conversas
Autores
Concertos
Cerveja literária
Lançamentos
Leituras
Abysmo TV
O abysmo transborda

João Paulo Cotrim deixa-nos um legado tão vasto como o abysmo onde semeou todas as coisas que agora perduram: umas a crescer, outras a nascer, e ainda outras que desaparecem mas nem por isso deixam de existir. São mais de dez anos de múltiplos  títulos, livros, exposições, ilustrações, cervejas, crónicas, poemas, contos, romances, entre outros géneros e estilos que deram vida aos livros arrojados que não deixam de nos chegar às mãos.
Nesta edição do FOLIO a abysmo apresenta-se novamente ao certame, mas desta vez em casa própria e permanente (no Espaço Ó), com uma programação intensa que, invertendo o verso de Mário Cesariny, olha o passado para conquistar o futuro. A maioria da programação acontecerá na própria Casa Abysmo, desde logo com três eventos contínuos que convidam a visitar esta casa em qualquer altura do festival: a livraria (que reúne todos os títulos da abysmo e arranha-céus), a cerveja literária (servida a copo ou em garrafa para abrir antes de ler), e a exposição inédita de Mantraste, uma espécie de livro, que inaugura no primeiro dia do FOLIO. Seguem-se vários dias de eventos protagonizados por autores e cúmplices da abysmo, desde conversas (Sérgio Godinho, Valério Romão, Rita Taborda Duarte, Miguel Martins, Inês Fonseca Santos, Henrique Bento Fialho, Cláudia R. Sampaio, André Carrilho, Nuno Saraiva, entre muitos outros) a lançamentos (Luís Afonso, Valério Romão, António de Castro Caeiro, Isabel Castanheira, Luís Carmelo, entre outros), leituras (Pedro Lamares, Nuno Miguel Guedes, Gonçalo Waddingon, Paula Cortes, André Gago, entre outros), concertos (Carlos Barretto, Adolfo Luxúria Canibal, João Morais (O Gajo), Sandra Martins, José Anjos), e para encerrar em grande e em recomeço, duas festas: a Festa da Cerveja Cadáver Esquisito e as afamadas Space Odditties com Cláudia Marques Santos e Valério Romão no gira-discos, a fazer lembrar as ‘voltas que o mundo dá’. E fica tudo dito (como diz João Paulo Cotrim), neste movimento, da terra sobre si para que contemos as revoluções, neste nó que o destino dá aos planos de cada qual, as tonturas da pressa como as da travagem brusca. O mais limpo dos céus contém a promessa de nuvens. Mas a névoa não tem que significar mau tempo. Sigamos o sopro e os ventos.