Carla Bolito, Actriz e encenadora.
Iniciou o seu percurso teatral no teatro universitário – CITAC –  em Coimbra.
Mudou-se para Lisboa para frequentar o curso de actores do Instituto de Formação e Investigação Teatral/IFICT dirigido por Adolfo Gutkin e o curso de actores do Instituto Franco-Português dirigido por Aldona Skiba-Lickell.
Estagiou na Compagnie Ouverture de Alain Maratat em Paris. No regresso a Portugal, fez parte da Companhia de teatro O Bando onde permaneceu dois anos sob a direcção de João Brites. Decide diversificar o seu trabalho e passa a actriz freelancer, destacando o trabalho com os seguintes encenadores: Mónica Calle, Lúcia Sigalho, Jorge Silva Melo, Carlos J. Pessoa, Richard Foreman, Rafaela Santos, Martim Pedroso, Jorge Andrade, Pedro Gil, Tiago Rodrigues, Gonçalo Waddington e Miguel Loureiro.
Também foi intérprete de espectáculos de dança de Clara Andermatt e de Olga Roriz. Foi artista convidada da edição do Crashlanding de Lisboa, organizado pela Damaged Goods e Danças da Cidade. Foi artista convidada do Capitals organizado pela Fundação Calouste Gulbenkian(2003) sob a orientação de Jan Ritsema e Bojana Cvéjic  
No cinema destaca o trabalho com os seguintes realizadores: Joaquim Sapinho, Fernando Vendrell, Solveig Nordlund, Margarida Cardoso e Cristián Jiménez.
Ganhou o prémio de Melhor Actriz do Festival Espoirs de Demain/Genebra com o filme Corte de Cabelo de Joaquim Sapinho(1996) e o prémio Shooting Star/Berlinale Film Festival com O gotejar da luz de Fernando Vendrell (2002). 
Participou em várias séries, telefilmes e telenovelas.
Como encenadora criou os seguintes espectáculos: 
Areena, em parceria com Rafaela Santos no CCB; Teatro-Fantasma, em parceria com Cláudio da Silva no Negócio/ZDB; Transfer (também autora do texto) na Black Box do CCB; Sentido Portátil, a partir de “História abreviada da literatura portátil” de Enrique Vila-Matas na Black Box do CCB; Trava ou Destrava Línguas em parceria com Anabela Brígida (espectáculo inserido no programa Arte em Rede), em vários teatros e bibliotecas do país; “A arte da fome”, a partir de contos de Kafka na sala estúdio do Teatro São Luiz; “Exercícios para joelhos fortes” de Andreas Flourakis no Teatro da Politécnica/Artistas Unidos e “A minha cabeça”(também foi autora do texto em parceria com Venâncio Calisto) no TBA.
A peça Transfer foi editada pela 101 Noites através do concurso Novas Dramaturgias do IPLB. 
Em 2016 cria a associação cultural Estado Zero com Tiago Mateus e Marcello Urgeghe.