Afonso Borges é empreendedor cultural, escritor, jornalista e empresário. Nasceu em 1962, em Belo Horizonte, MG, e tem seis livros publicados: “Retrato de Época” (poemas, 1980), “Bandeiras no Varal” (poema-plaquete, 1983), “Sinal de Contradição – Conversas com Frei Betto” (Ed. Espaço & Tempo, Rio de Janeiro, 1988), “Profecia das Minas” (poema-plaqueta, 1993). Em 2016, a Editora Sesi-SP publicou o livro infantil “O Menino, o Assovio e a Encruzilhada” e, em 2017, a Editora Record publico o elogiado livro de contos “Olhos de Carvão”.

Escreve em jornais desde os 16 anos e já trabalhou, alternando funções de colaborador, repórter e editor, em diversos jornais e revistas. Afonso Borges faz, há 13 anos, colunas diárias de rádio no programa “Mondolivro”, atualmente, na Rádio Alvorada FM, de BH. É colunista do portal “O Globo” e curador do Portal Mondolivro (mondolivro.com.br) onde reúne toda a sua produção intelectual e profissional.

É o responsável pela criação e curadoria do “Sempre Um Papo”, um programa de debates com escritores e lançamento de livros. Em 2021, o projeto completou 35 anos de atividades ininterruptas, tendo realizado mais de 7.000 eventos, reunindo cerca de 2 milhões de pessoas em teatros e auditórios por todo o País. Já estiveram presentes convidados como os prêmios Nobel José Saramago, Mario Vargas Llosa e Toni Morrison, além de praticamente todos os escritores brasileiros contemporâneos de destaque – de Chico Buarque, Jô Soares, Raduan Nassar e Milton Hatoum a Luis Fernando Verissimo, Adélia Prado e Paulo Coelho. O encontro presencial é gravado e exibido atualmente pela Rede Minas. Durante 12 anos foi exibido na TV Câmara, semanalmente, tendo uma audiência estimada pelo IBOPE em 8 milhões de espectadores por edição. Na página “Sempre um Papo”, no Youtube, conta com mais de 3 milhões de visualizações.

É o criador e curador do do Fliaraxá – Festival Literário de Araxá, MG, considerado hoje por muitos como um dos mais conceituados no gênero que, em 2021 vai para a sua 10a edição. Também é o criador e curador e do Flitabira (Festival Internacional Literário de Itabira), que terá sua primeira edição em outubro de 2021. Foi o Curador da Bienal Minas de Literatura (2013) e da primeira edição do FLIBH – Festival Literário Internacional de Belo Horizonte (2015).

Em 1993, então com 31 anos, recebeu da Assembleia Legislativa de Minas Gerais e, meses depois, da Câmara Municipal de Belo Horizonte, a “Moção de Reconhecimento Público”. Em 1995, foi distinguido pela Municipalidade com a “Comenda do Mérito Artístico Rômulo Paes”. Em 1997, ano do Centenário de Belo Horizonte, recebeu o título de “Filho Ilustre de BH – 100 Anos”, concedido somente a 100 personalidades, por parte da Fundação Cultural dos Professores/MG e da APPMG. Em 1998, foi agraciado com a medalha da “Ordem do Mérito Legislativo”, no grau Mérito Especial, pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

Em 2000, recebeu de um colegiado que compõe o Fórum Mineiro de Jovens Lideranças Empresariais e o Conselho Empresarial de Jovens o “Prêmio Jovem Destaque Cultural 2000”. Em 2002, foi agraciado com a “Ordem do Mérito Legislativo Municipal”, no grau Mérito. Foi membro da Câmara da Indústria da Cultura, da FIEMG e Consultor para Assuntos Culturais do Itamaraty / Ministério das Relações Exteriores. Recebeu, em novembro de 2011, pelos 25 anos de trabalho, a Comenda da Ordem do Mérito Cultural, distinção máxima outorgada pelo Ministério da Cultura. Em 2016, recebeu a Medalha da Inconfidência. Foi eleito, por um júri coordenado pela Rede Globo Minas, Fundação Dom Cabral e FIEMG, com o Prêmio Bom Exemplo, categoria Cultura, em 2017.

Colaborou, como jornalista e pesquisador, nos livros “Chatô – O Rei do Brasil” (Ed. Companhia das Letras), de Fernando Morais, “O Desatino da Rapaziada – Jornalistas e Escritores em Minas Gerais” (Ed. Companhia das Letras), de Humberto Werneck. É diretor-presidente da Associação Cultural Sempre Um Papo.