Assinado por Bosch, em 1500, o tríptico de Lisboa integra os quatro elementos do universo – céu, terra, água e fogo – tornando-os cenário de personagens estranhas, cuja presença remete para os temas recorrentes do artista: a solidão do homem justo perante o mal e o diabólico.
Esta é a peça a mais importante da coleção de pintura europeia do Museu Nacional de Arte Antiga.
Desde que há registo da entrada do quadro no museu, em 1913, proveniente das coleções reais que se encontravam no Palácio das Necessidades, o tríptico de Bosch saiu quatro vezes do MNAA. Antes de vir ao Folio, o tríptico vai estar ainda em Madrid, no Museu do Prado, o ano em que se assinalam os 500 anos da sua morte.